quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O retrato dos povos indígenas - 1ª alteração



       Índios, tupis, não importa como chamemos, são todos nomes errados para os donos dessa terra que hoje chamamos Brasil. Antes dos portugueses declararem o descobrimento da Terra de Vera Cruz, hoje em dia considerado achamento, esse grupo de povos vivia aqui, era uma sociedade livre e isolada, dependia apenas das tribos próximas. Não possuíam armamento pesado, o que facilitou seu subjugamento aos portugueses. Acabaram esquecidos e postos em escanteio por nós brasileiros que muitas vezes nem lembramos deles como parte de nós. Atualmente as pessoas estão pondo os indígenas em foco, lembrando que eles fazem parte da nossa cultura e merecem maior destaque.

      A obra analisada será um clássico da literatura brasileira, Iracema, de José de Alencar. Nela é retratada a conexão íntima que há entre Iracema, sua tribo e a natureza e como ela é abalada pela chegada dos portugueses. “Iracema vai sendo esmaecida pelo fator histórico, que é a chegada dos portugueses e a ocupação da terra. É uma representação do que houve com a população indígena, que foi dizimada ou sofreu aculturação”, diz Marcelo Almeida Peloggio, professor e Coordenador do Grupo de Estudos José de Alencar, na Universidade Federal do Ceará.

      Podemos concluir a partir disso que a obra de José de Alencar retrata os índios sem o preconceito predominante nas obras antigas sobre esse povo. Já no século XIX, Alencar tinha uma preocupação que só hoje está em alta, ele buscava eliminar a ideia deixada pelos portugueses, de que os nativos eram inferiores aos colonizadores. Em Iracema esse povo é retratado de forma realista e sem o preconceito português.

domingo, 11 de setembro de 2011

O retrato dos povos indígenas

Índios, tupis, não importa como chamemos, são todos nomes errados para os donos dessa terra que hoje chamamos Brasil. Antes dos portugueses declararem o descobrimento da Terra de Vera Cruz, hoje em dia considerado achamento, esse grupo de povos vivia aqui, era uma sociedade livre e isolada, dependia apenas de outras tribos próximas. Não possuíam armamento pesado, o que facilitou seu subjugamento aos portugueses. Acabaram esquecidos e postos em escanteio por nós brasileiros que muitas vezes nem lembramos deles como parte de nós, atualmente as pessoas estão pondo os indígenas em foco, lembrando que eles fazem parte da nossa cultura e merecem maior destaque. A obra analisada será um clássico da literatura brasileira, Iracema de José de Alencar. Nela é retratada a conexão íntima que há entre Iracema, sua tribo e a natureza e como ela é abalada pela chegada dos portugueses. “Iracema vai sendo esmaecida pelo fator histórico, que é a chegada dos portugueses e a ocupação da terra. É uma representação do que houve com a população indígena, que foi dizimada ou sofreu aculturação”, diz Marcelo Almeida Peloggio, professor e Coordenador do Grupo de Estudos José de Alencar, na Universidade Federal do Ceará. Esse livro é retratado com uma visão positivista em relação aos nativos elogia vários aspectos entre eles a sua relação próxima com a natureza e uma cultura cheia de mitos diferentes de todos os que existem em outras culturas. Podemos concluir a partir disso que a obra de José de Alencar retrata os índios sem o preconceito predominante nas obras antigas sobre esse povo. Já no século XIX, Alencar tinha uma preocupaç'ao que s[o hoje está em alta, ele buscava eliminar a ideia deixada pelos portugueses, de que os nativos eram inferiores aos colonizadores. Em Iracema esse povo [e retratado de forma realista e sem o preconceito portugu"es.

domingo, 22 de maio de 2011

Eu, guia turístico

            Algumas semanas atrás recebi uma difícil tarefa da minha mãe, uma amiga de escola dela de Pernambuco viria passar alguns dias por aqui e traria a filha. No começo não parecia algo muito complicado até descobrir que ela tinha 19 anos e gostava de visitar lugares de beleza natural e obras arquitetônicas. Devo admitir que desse ponto de vista pouco conheço o meu estado e pensei que seria uma ótima oportunidade de fazê-lo.
           Planejei um tour pelo estado. A princípio levaria a garota ao Farol do Cabo Branco, Vale dos dinossauros, Pedra do Cordeiro, Pedra da Boca e à Praia do Jacaré.
        No dia marcado elas chegaram e eu conheci a menina, Clarisse. Ela foi muito simpática e  pareceu gostar das atrações fora de João Pessoa, porém a distância nos impedia. Para não desapontá-la mostrei vídeos da Pedra da Boca e do Vale dos Dinossauros, mas não encontrei nenhum satisfatório sobre a Pedra do Cordeiro.
         Começamos pelo Farol do Cabo Branco que eu já conhecia. Disse que era o Extremo Oriental das Américas. Tivemos um desentendimento, pois ela disse que o ponto mais próximo da África era no Rio Grande do Norte, mas consegui convencê-la que estava errada. Era hora de impressionar a Clarisse com o que aprendi. Falei que o Farol foi inaugurado em plena ditadura militar e que ele  não funcionava para orientar navios, era mais um ponto turístico. Contei ainda que sua forma era única no país, uma vez que todos os outros faróis são cilíndricos e esse é triangular, pois foi baseado em uma planta de sisal. Não sabia como era uma então encontrei essa foto:

 Deixei o melhor para o final, disse que havia um ponto nas Américas mais oriental que  o Farol, ela ficou surpresa e perguntou se era o que ela havia dito, disse que não, ele ficava bem perto de onde estávamos, devido à erosão da barreira do Cabo Branco a Ponta do Seixas assumira esse posto. Ela disse que queria conhecer o lugar, então fomos.



          Por volta das cinco horas eu a chamei para irmos à Praia do Jacaré, onde encerraríamos nosso dia. Assim que chegamos ela deu uma olhada nas lojas de artesanato e ficou admirada com a arte local. Na hora do Pôr do Sol eu lhe expliquei que ela estava ouvindo o artista Jurandir do Sax tocando o Bolero de Ravel, ele apresenta o espetáculo há mais de duas décadas e é o melhor executor dessa música. Ele ainda tocou Asa Branca e outras músicas que não conheço. O espetáculo ainda me impressionava, creio que o Pôr do Sol deixe cada dia único e diferente dos outros.

                 
          No dia seguinte fomos visitar o centro da cidade. Começamos pela Casa da Pólvora,  na verdade uma delas, a única que resisitiu ao tempo. Contei a Clarisse que a fundação da casa datava de 1710 e era a mais 'nova' das três criadas, antigamente ela servia para armazenar armamentos e também para observar  o Porto do Capim. Antes havia ali um museu fotográfico, porém hoje em dia ela estava fechada para visitas. Ao olhar o lugar tentei imaginar como era a 'vila' naquela epóca, isso me fez lembrar que nas minhas pesquisas aquela era a rua mais antiga da cidade.


    Ainda hoje era possível observar o Porto do Capim dali do alto, a vista era deslumbrante. Antes da criação do Porto de Cabedelo, esse era aqui que se realizava todo o comércio de atacado e onde eram realizados os grandes negócios da cidade. Se chamava assim devido à grande quantidade de capim que servia de alimento para os animais de carga.

             O último local que visitamos foi o Theatro Santa Roza. Clarisse cursava arquitetura, portanto querendo impressioná-la falei sobre isso. Disse que a obra tinha estilo neoclássico e era influenciada pelo barroco italiano. Começou a ser construído em 1873, mas só foi inaugurado em 1889, o que totaliza 16 anos de obras. É uma das mais antigas casas de espetáculo do país, serviu inclusive para exibições de filmes. Assim terminamos nosso pequeno tour por João Pessoa. Clarisse agradeceu pela minha companhia e já queria voltar para conhecer mais da capital paraibana e quem sabe da próxima vez possamos conhecer os destinos mais distantes.


Fontes:
Google (imagens )

quarta-feira, 23 de março de 2011

Tão perto e tão distante - 1ª alteração


Segundo Edward Burnett Tylor, cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Na Filosofia é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural. Para a Antropologia, a cultura é a totalidade de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano.São várias definições, mas todas indicam que essa é uma característica inerente ao ser humano. Somos os únicos animais que possuem cultura.
A distância que há entre nós, a diferença climática, vegetativa, animal, enfim, o meio onde vivemos define nossa cultura, nos dá um modo diferente de ver o que nos cerca. No Brasil, assim como em vários países do mundo, nossos costumes e crenças estão impregnados em nós, a ponto de não percebermos que eles podem ser estranhos aos olhos de outras pessoas.Em nosso país, temos uma cultura “homogênea”, onde não há tantas diferenças conflitantes como por exemplo no Oriente Médio, onde muitas guerras são causadas pela diversidade cultural, principalmente religiosa.
Algumas pessoas não apreciam a sua cultura, não concordam com o que a sociedade local os ensina são indiferentes e até contrárias  a isso, o que pode gerar uma situação de desconforto. Quando a cultura de nosso país ou região não nos agrada, dando sensação de desconforto ou fazendo-nos dizer a famosa frase ‘‘ eu devia ter nascido em outro lugar ’’ acabamos por ir em busca de algo que nos agrade e nos faça confortáveis.Passamos então a buscar algo diferente do que o que estamos acostumados a ver. Vamos atrás do que nos parece apropriado e acolhedor, algo que nos interesse e nos faça sentir como se nunca tivéssemos vivido fora disso.
Essa atenção e destaque dado a outras culturas tem seu lado negativo, pode nos alienar dos valores que nos foram ensinados. A ânsia de saber mais da descoberta de algo que parece ter sido feito para nós, faz com que nossas crenças, valores, a influência de nossa cultura sobre nós se esvaia e perdemos assim parte de nossa identidade.

Não importa onde vivemos, a curiosidade faz parte de cada um de nós e é inevitável deixar de nos interessar pelo diferente, pois aquilo que  já dominamos e conhecemos a fundo perde a vivacidade. 

sábado, 19 de março de 2011

Tão perto e tão distante - Texto original

Segundo Edward Burnett Tylor, cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Na Filosofia é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural. 
São várias definições, mas todas indicam que essa é uma característica inerente ao ser humano. Somos os únicos animais que possuem cultura.
A distância que há entre nós, a diferença climática, vegetativa, animal, enfim, o meio onde vivemos define nossa cultura. No Brasil, assim como em vários outros países, nossos costumes e crenças estão impregnados em nós, a ponto de não percebermos que eles podem ser estranhos aos olhos de outras pessoas.
Quando a cultura de nosso país ou região não nos agrada, dando sensação de desconforto ou fazendo-nos dizer a famosa frase ‘‘ eu devia ter nascido em outro lugar ’’. Acabamos por ir em busca de algo que nos agrade e nos faça confortáveis. Vamos atrás do que nos parece apropriado e acolhedor, algo que nos interesse e nos faça sentir como se nunca tivéssemos vivido fora disso.
O lugar que encontrei para mim foi o Canadá. Me identifiquei com o país, por ser falante da língua inglesa, pela qual me interesso e da francesa, que desejo aprender. Me encantam também as belíssimas paisagens e pontos turísticos de uma cidade no extremo oeste do país, seu nome é Victoria - BC. Planejo fazer um intercâmbio quando terminar a escola, para que assim além de aprender a língua, conhecerei mais da cultura. 
Não importa onde vivemos, a curiosidade faz parte de nós e é inevitável deixar de nos interessar pelo diferente. Mesmo não concordando com alguns traços da nossa cultura, sou brasileira e paraibana com muito orgulho.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Antes de mais nada...

Esse blog foi criado exclusivamente para o Projeto Blogarte, um trabalho de Literatura. Portanto se quiserem conhecer meus blogs pessoas, são esses dois: